O meu nome já diz tudo
Vim ao mundo para brilhar
Pois a luz de uma estrela
Ninguém consegue detê-lá
ninguém consegue apagar
Eu fui expulso do morro
Mas continuo em pardinho
Vou provar para essa gente
Que eu sou muito inteligente
Não sou nenhum coitadinho
No alto daquele morro
Eu vivia bem sossegado
Até que o homem um dia
Lá também fez moradia
E de lá eu fui despejado
Ao invés de se preocupar
Com o cavalo e o boi
Foi se preocupar com boato
De uma infestação de carrapatos
Que ninguém sabe quando foi
Cavalo, boi, carrapato
Qual pata é mais assasina
Geralmente as patas que estão no chão
Causam muito mais destruição
Do que as patas que estão em cima.
Poeta Ambiental