28 de dez. de 2010

DEZEMBRO

D ESESPERADO O HOMEM TENTA
E LIMINAR OS SEUS PROBLEMAS
Z ERANDO DE FORMA LENTA
E STRAGOS NO ECO SISTEMA
M AS A NATUREZA DECIDIU
B USCAR SOZINHA UMA SOLUÇÃO
R IACHO ENCHEU E NINGUÉM VIU
O HOMEM AGORA, NÃO TEM OPÇÃO




POETA AMBIENTAL

19 de set. de 2010

BRADESCONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL


MESMO SENDO INDISPENSÁVEL

A EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO ASSUSTA

NUM VAZAMENTO INCONTROLÁVEL

JUSTIÇA TARDIA,SE TORNA INJUSTA

UM MAR in (PRÓPIO) PRA BANHO

BANHADO POR UM LIQUIDO ESTRANHO

AI SIM,SABEREMOS QUANTO CUSTA



ATAIDE VIEIRA (POETA AMBIENTAL)


ONIBUSCANDO (CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL)



ONIBUSCANDO ( A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL )





EU SOU O POETA AMBIENTAL


SE EXISTE OUTRO,NÃO CONHEÇO


TUDO QUE ESCREVI ATÉ AGORA


EM DEFEZA DA FAUNA E DA FLORA


ACREDITE, FOI SÓ O COMEÇO!!!






ATAIDE VIEIRA(POETA AMBIENTAL)

12 de jul. de 2010

BRAÚNA

Bom seria se o ser humano

Reduzisse nesses últimos anos

A queimada e o desmatamento

Última chance terá a flora

Nós temos que adotar agora

A medida do reflorestamento

Ataíde Vieira (poeta ambiental)


angico


Arvore que no passado

Nobreza deu ao cerrado

Geme e grita agora

Incêndio e desmatamento

Consome em pouco tempo

O pouco que resta da flora...

Ataíde Vieira (poeta ambiental)

18 de jun. de 2010

piracema


Por quanto tempo ainda
Iremos ver esta cena
Rara, porém tão linda
A época da piracema
Concluir uma desova
Era uma missão fácil até
Mas a cada usina nova
A subida depende de fé
Ataíde Vieira (poeta ambiental)

baleia


Baleia, baleia, baleia
A coisa tá ficando mais feia
Lembra-nos um pouco teu óleo
Então tudo que vive no mar
Infelizmente terão que aceitar
A matança vinda do petróleo
Ataíde Vieira(poeta ambiental)

atum

Ainda não extraímos

Todo petróleo que temos

Uma parte já poluímos

Muito mais ainda poluiremos

Ataíde Vieira (poeta ambiental)


28 de jan. de 2010

coleta seletiva


Eu participo da coleta seletiva

Eu vou preservar a flora

pra manter a fauna viva

Quem quiser participar

É só ter o cuidado

De separar na sacola

O lixo seco do molhado

Ataide vieira (poeta ambiental)

7 de jan. de 2010

poeta ambiental (MEU ENDEREÇO)

O LUGAR AONDE EU MORO
NÃO TEM RUA ASFALTADA
QUEM QUISER ME VISITAR
DESDE JÁ VOU AVISAR
QUE É BEM RUIM A ESTRADA

PEGUE A ESTRADA BOIADEIRA
ATÉ CHEGAR NO PÉ DA SERRA
E ASSIM QUE ACABAR A ESTRADA
ENTRE NA ESTREITA PICADA
ONDE O MATO COBRIU A TERRA

E ASSIM QUE SENTIR NA PELE
OS RAIOS DE SOL DOURADO
PODE TIRAR A CAMISA
PORQUE A NATUREZA AVISA
PRA PASSAR O RIO A NADO

MAS SE A CASO LHE DER SEDE
OU A POEIRA LHE FIZER MAL
DESÇA UM POUCO MAIS ABAIXO
E TOME ÁGUA DO RIACHO
QUE DEUS A FEZ MINERAL

MAS DESÇA BEM DE MANSINHO
COM TODA CAUTELA QUE TEM
PORQUE SE FOR MEIO DIA OU MAIS
TODOS PASSÁROS E ANIMAIS
LÁ TOMAM ÁGUA TAMBÉM

E ASSIM QUE ESTIVER DISPOSTO
E QUISER CONTINUAR
DESCENDO A PEQUENA LADEIRA
E AVISTANDO A VELHA PORTEIRA
É ALI O MEU LUGAR

NÃO SE ASSUSTE AO TROPESSAR
COM ANIMAIS NO TERREIRO
NESTE SOLO ABENÇOADO
EU NÃO ME LEMBRO TER FECHADO
NEM UM PORCO NO CHIQUEIRO

A VIDA LÁ É DESSE JEITO
SE ABUSA DA LIBERDADE
PORQUE A PRÓPIA NATUREZA
TÃO FRÁGIL E TÃO INDEFEZA
É UMA PRISÃO DE VERDADE

SE EU NÃO ESTIVER EM CASA
NÃO SE ACANHE PODE ENTRAR
POIS QUANDO EU VOU PRA PESCARIA
EU SÓ VOLTO NO OUTRO DIA
DEPOIS QUE O SOL RAIAR

MAS QUANDO VOÇÊ FOR EMBORA
EU VOU LHE PEDIR SÓ UM FAVOR
FECHE A PORTEIRA BEM DEVAGARINHO
QUE É PRA NÃO ASSUSTAR NO NINHO
MEU CASAL DE BEIJA FLOR


ATAIDE VIEIRA ( POETA AMBIENTAL )

fazenda santa umbelina- pirapozinho sp

s erás sempre por mim lembrada
a té o dia que eu morrer
n a tua mata fechada
t em uma peroba deitada
a razão do meu sofrer

u m dia fui tão feliz
m as no outro triste fiquei
b astou uma árvore cair
e na tua mata chorei
l embrarei sempre de ti
i menso vale da saudade
n unca se apagará de mim
a trágedia daquela tarde


                                              ATAIDE VIEIRA   (POETA AMBIENTAL)